segunda-feira, 12 de março de 2012

A RESISTÊNCIA DOS ESCRAVOS AFRICANOS E O PROCESSO DE ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA.

            Mesmo sofrendo diferentes maltratos os escravos africanos desenvolveram ações de resitencia: trabalhavam pouco, outros fugiram criando os quilombos, e não foram poucos os levantes de escravos contra seus opressores. Porém, em meados do século XIX, os escravos acabaram recenbendo o apoio de pessoas influentes da sociedade brasileira.
         Intelectuais e mesmo alguns fazendeiros, perceberam que a escravidão estava com os dias contatos e passaaram a organizar uma série de manifestações políticas em favor dos escravos. Muitos organizavam grupos abolicionistas que organizavam fuga em massa de escravos para quilombos distantes dos centros econômicos. Outros compravam escravos e depois lhes davam a carta de alforria. Jornalistas denunciavam os mal-tratos que os negros sofriam sensibilizando, especialmente as populações urbanas. Mas, principalmente, alguns políticos começaram a defender o fim da escravidão no Parlamento brasileiro, como Joaquim Nabuco (1849-1910) e Rui Barbosa (1849-1923).
         As pressões públicas se tornaram tão intensas que o governo brasileiro, sem alternativa acabou elaborando uma série de Leis que lentamente acabaram promovendo a abolição da escravatura:
          A Lei do Ventre Livre, ou “Lei Rio Branco” foi assinada pela princesa Isabel em 28 de setembro de 1871. Esta lei decretava que todos os filhos de mulher escravas nascidos a partir da data seriam livres, porém o governo deveria indenizar os donos dos escravos. Caso não fosse possível o pagamento dessa idenização, as crianças deveriam trabalhar para os senhores de seus pais até completarem 21 anos.
         A Lei do Sexagenário, ou Lei “Saraiva-Cotegipe”, libertava todos os escravos com mais de 60 anos. Porém o escravo que fosse libertado, deveria trabalhar gratuitamente por mais três anos para seus senhores como forma de idenizá-lo pela perda do escravo.
         Por fim, em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, que abolia definitivamente a escravidão, sem o pagamnete de nenhuma indenização nem aos fazendeiros nem aos escravos libertados.

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