quinta-feira, 1 de março de 2012


  A ESCRAVIDÃO AFRICANA E AS DIFERENÇAS REGIONAIS DO BRASIL NO INÍCIO DA COLONIZAÇÃO


Apesar da escravidão (indígena e africana) estar presente em todo o território do Brasil, desde o início do período colonial, nem todas as regiões brasileiras possuíam a mesma realidade econômica e social:

Litoral nordestino:
Foi marcada pela exploração da cana-de-açúcar, praticamente todas as atividades econômicas eram realizadas por escravos, especialmente nas áreas rurais. As cidades eram pouco povoadas e distantes entre si.


Interior Nordestino:
O agreste e o sertão nordestino era ocupado pela criação de gado. Nessas regiões a mão-de-obra utilizada era de homens brancos e livres, muitos proprietários de pequenas rebanhos. O gado destinava-se tanto para a alimentação quanto para os trabalhos agrícolas como transporte da produção.
Em meados do século XVII, a cultura do algodão se espalha pelo agreste nordestino, cuja produção destinava-se ao mercado inglês. 
  
A região Sul
O Sul, atualmente, equivale ao território do litoral sudestino. A população era ainda mais pobre do que o Nordeste. A economia giranva em torno especilamente da produção da farinha de guerra (farinha de mandioca) e criação de gado, que vendiam às embarcações portuguesas que aportavam na região antes de seguirem viagem para a África.  Como era uma região muito pobre ao homens vivam em expedições para o interior do país, escravizando indígios. Assim, a administração das fazendas e as atividades comerciais era realizada na maioria das vezes por mulheres. As mulheres dessa região geralmente sabiam ler, decidiam sobra a partilha da herança e escolhiam os maridos e esposas de seus filhos e filhas.
Combate aos Botocudos (Debret, 1827)

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