segunda-feira, 30 de abril de 2012


OS ESTADOS UNIDOS E A EXPANSÃO PARA O OESTE

            Os EUA nasceram, assim, com um território bastante amplo, compreendendo as 13 colonias originais e a região conquistada pela ingalterra na Guerra dos Sete Anos, conforme o mapa abaixo.

Depois de consolidada a independencia, os EUA começaram um processo de rápida expansão de seu território para o oeste, chegando, em menos de um século, à conformação territorial que hoje possuem. Essa expansão foi chamada de “Marcha para o Oeste” ou “Conquista do Oeste”.
A Conquista do Oeste significou para o novo país a chave de seu desenvolvimento econômico, em contrapartida, representou, para os índios que habitavam a região, o extermínio de diversos povos. Os índios que viviam no Oeste americano foram brutalmente dizimados.



            A Conquista do oeste só teve êxito em razão de dois fatores: a ação do governo estadunidense em apoiar financeiramente os colonos que desejavam ocupar as novas terras; e ao forte processo de imigração européia para a América nos anos que se seguiram à independencia.

A IMIGRAÇÃO EUROPEIA E A POLÍTICA EXPANSIONISTA ESTUDINENSE

            A notícia do nascimento de um novo país nas Américas provocou uma onda migratória de eurpeus para o novo continente. Pessoas simples, camponeses, familias pobres, desempregados e mesmo aventureiros sonhavam em encontrar nas novas terras possibilidades de uma vida melhor, longe das estruturas rígidas e opressoras que existiam na Europa da época. Os imigrantes que se dirigiam para os EUA eram proveniente de muitos países: ingleses, franceses, holandeses, italianos, espanhois, escandinavos, poloneses entre outros. Essa gente em geral fugia das perseguições religiosas, ou simplesmente desejavam se tornar proprietários de suas próprias terras.
            A maioria desembarcaava no porto de Nova York, mas poucos permaneceiam na cidade, rapidamente partiam para o interior americano em comitivas de centenas de imigrantes, chamdos de pioneiros. Mas esses imigrantes não munidos apenas de coragem, o governo desejando fixá-los nas áreas recém conquistadas, vendia lotes de terras a preços muito baixos, e criava uma infraestrutura mínima para ligar as novas comunidades com os centros do leste. Em 1865, o governo americcano decreta uma lei chamada de Homestead Act (Ato da propriedade rural) que garantia a cada imigrante um lote de terra de 65 hectares de terras aráveis para todos os que permanecessem por cinco anos plantando e vivendo nessas terras. Assim, graças a altos investimentos do governo americano, a malha ferroviária uniu todo o interior dos EUA, e os novos colonos adquiriam pequenas propriedades, recebendo sementes e incentivos financeiros para seu sustento nos primeiros anos de suas vidas na América.
            Quando as novas comunidades ocuparam as regiões que na época pertenciam ao México (Texas e Novo México) o governo financiou a guerra de conquista dessas terras. Logo depois foram descobertas na região minas de ouro que tornaram essa região uma das mais atrativas para os pioneiros. Mais tarde, já em meados do século XIX, também descobriram-se poços de petróleo na região tornando essa região uma das mais ricas do território americano.
            O Oeste americanos foi assim lentamente sendo conquistado pelos piorneiros. O governo obtinha recursos para compra de territórios antes pertencentes à França, como a Louisiana, ou empreendeia guerras contra seus vizinhos como com o México que perdeu o Texas, o Novo México e a Califórnia. Em 1848, todo o território americano já havia sido conquistado, conforme mapa abaixo:





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